ESCLARECENDO

Pretendo postar pensamentos, crônicas, musicas e poesias; refazendo em miniatura o universo que absorvo a cada experiência no centro desse infinito, que pode eternizar ou banalizar a idéia toda. Esse espaço tem apelo confessional-autoral e poderá na melhor das hipóteses virar um elixir que maltrata a alma em goles de satisfação. Por vezes será mais sincero que a verdade, instintivo, quase irracional, como o lampejo de fé de um ateu antes de seu mundo desmoronar, o beijo roubado, a compaixão do assassino com a sua vítima segundos antes de matá-la e por vezes será pragmático e crítico, afinal precisamos da dose certa de veneno pra sobreviver. Lembrando que a causa maior de estar aqui é porque no princípio a filosofia era uma besteira, e as grandes besteiras consideradas a filosofia a ser seguida; então quando reijeitarem suas idéias, mantenhas a salvo, pois no futuro podem ser o único meio de outros seres perceberem que a razão da humanidade não passou de um grande mito.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Epidemia Manifesto

Manipulação
Com a informação
Passou a persistir
Pois o dinheiro gasto em farras
Deixou imposto a nós
Modos indignos de existir 

EU VOU CHAMAR A TEMPESTADE
MINUANOS DOS CÉUS DO SUL
CARREGARÃO OS CACHORROS DAQUI
À HOTÉIS SEM PERMISSÃO PRA LATIR
VOU CHAMAR A TEMPESTADE
MINUANOS DOS CÉUS DO SUL
CARREGARÃO OS CACHORROS DAQUI

Onde bandidos são a lei
Inocentes condenados
Serão também
Por tiranos mascarados
De benfeitores mal-amados
À hospitais de alienados
O eleitorado de um governo
Que diz aspirar junto
Mas repousa separado
Embalado pelo vôo
Do avião novo que compraram
Renegam assim a miséria
Do país que decolaram

EU VOU CHAMAR A TEMPESTADE
MINUANOS DOS CÉUS DO SUL
CARREGARÃO OS CACHORROS DAQUI
À HOTÉIS SEM PERMISSÃO PRA LATIR
VOU CHAMAR A TEMPESTADE
MINUANOS DOS CÉUS DO SUL
CARREGARÃO OS CACHORROS DAQUI

Financiando o paraíso dariam em juros a terra à podridão,
A classe alta ta formada por gente do mais baixo calão
E a cura só vira se o saber sobrepujar
A ditadura da maioria
Usando a democracia
Pra lhe atrasar

VOU CHAMAR A TEMPESTADE
MINUANOS DOS CÉUS DO SUL
CARREGARÃO OS CACHORROS DAQUI
À HOTÉIS SEM PERMISSÃO PRA LATIR
VOU CHAMAR A TEMPESTADE
MINUANOS DOS CÉUS DO SUL
CARREGARÃO OS CACHORROS DAQUI
À HOTÉIS SEM PERMISSÃO PRA LATIR




domingo, 17 de julho de 2011

Hipocrisia

Ela roubou
Diamantes cheios de sabor
E tentou
Desmistificar o valor
Pra justificar seu grande erro
De ter tido antes de ter sido

ALGUÉM QUE COMPREENDEU
QUE PRA CHEGAR A ALGUM LUGAR
DEVEMOS ANTES NOS LOCALIZAR
OU TUDO COMO SE PERDEU
DE NOVO IRÁ SE PERDER
POIS QUANDO NADA DISSO É SEU
NADA É O QUE PODE QUERER

Ela soube subir
Aos espaços com pouca gravidade pra cair
E jogada ao léu
Foi comandada por vaidades de outros réus
Que transformaram a verdade
Na mentira que convêm

ESQUECER A REALIDADE
QUE PRA CHEGAR A ALGUM LUGAR
DEVEMOS ANTES NOS LOCALIZAR
OU TUDO COMO SE PERDEU
DE NOVO IRÁ SE PERDER
POIS QUANDO NADA DISSO É SEU
NADA É O QUE PODE QUERER

Terminou sangrando
Tateando num deserto de ilusão
Relutando um rumo
Ficou sem direção
Tal qual bala perdida rasgou meu coração
Misturou-se assim em um puro aguar da dor

DE VIRAR O QUE NÃO É PRA AGRADAR QUEM NÃO TE QUER
E ENTÃO DEPOIS DE UM PORRE QUALQUER SE ASSUSTAR
PERGUNTANDO AO REFLEXO DA GARRAFA QUEM É VOCÊ
PRA ME ENCARAR?!
QUEM É VOCÊ PRA ME ENCARAR?!
QUEM É VOCÊ PRA ME ENCARAR?!
QUEM É VOCÊ?
QUEM É VOCÊ!

Amigo de Calçada

Preciso de um irmão pra lutar
No mar das causas sem sentido
E depois exaustos de batalhar ao nada
Virar náufragos disputando mesma água
Amigo de calçada
Dai se tiver perdido
Ele estará lá, na linha
Demarcada

POR QUE VEM
CONSOLAR
RESSALTAR ME SUPEREI
E SEMPRE PODEREI

Buscar
Tornar
Alguém sensato pra saber
Procurando tesouros acabamos por sofrer
Febres de abominar
A fortuna de tolos incapazes de gerar
Aquela amizade da saudade
Assim quando não houver morada
Ela dará abrigo
Ao seu lado, na calçada

E VIRÁ
CONSOLAR
O PIOR PASSOU
VOCÊ SEMPRE PODERÁ
BUSCAR
A SINA BURLAR
COMO A AVE QUE PRA DECOLAR
TEM DE LIGADA ESTAR
A OUTRA "AVENTURADA"
DE ASA QUEBRADA
DE ASA QUEBRADA

Com tantas lágrimas caindo resta andar
Sobre as mágoas
De âmagos divididos que acabaram por despedaçar
Tentando se doar
Há muitas
Pessoas