O frio dos miseráveis
mora aqui
Onde a calamidade
insiste pedir
Asilo
É caro existir
tranqüilo
Na terra
De mercenários
assassinos
Enquanto a mídia
estampa
distrações desleais
Crianças lutam guerras
imaturas de seus pais
Mas
Audiência não produz
O grito
Da mãe negra que canta
o blues
Nua pra engrossar
O couro
Assim ninguém voltará a
furar
O peito
Que carrega sangrando
ao luar
DEU O CORAÇÃO
PARA A FOME DO FILHO ACABAR
DISSE FECHA
OS TEUS OLHOS
ABRA A MENTE E VERÁ
EU ESTOU LÁ
EU ESTOU LÁ
Do lado da madame
flertando roupas de
desfile
Ignorando o caos em
crise
no reflexo da vitrine
Com a estrela bestial
que crê liderar
A corrida voltas atrás
do primeiro lugar
Ela esta lá
Prestes a tomar
Um ácido forte
Pra colorir
De preto o som deste
cantar
Então
Ninguém poderá furar
O peito
Que carrega sangrando
ao luar
DEU O CORAÇÃO
PARA A FOME DO FILHO ACABAR
DISSE FECHA
OS TEUS OLHOS
ABRA A MENTE E VERÁ
ENTRE AS CERCANIAS
DELIMITANDO
OS CAMPOS DA PERCEPÇÃO
O SÁBIO DIRÁ
ALÉM DO QUE FALARÁ
NEM LARGA OU ESTREITA
ESTRALANDO OSSOS
A PASSAGEM TERÁS DE DESBRAVAR
NO ABSTRATO
TUA FORTALEZA ERGUERÁ
Nenhum comentário:
Postar um comentário